Muito obrigado, Sr. Presidente
A minha opinião pode ter mudado.
Parece que faz hoje 30 anos que Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa foi eleito presidente do melhor clube português.
Em trinta anos, o Presidente transformou um clube medíocre, gozado em Portugal e sem ambição para além do rio Douro numa potência internacional e sem adversário à altura neste país.

Já tinha nascido. Mas seguramente não pescava nada de futebol já que não tenho qualquer memória do clube sem Pinto da Costa.
Contam-me histórias de Pavão, falecido em pleno relvado das Antas. De Cubillas considerado por muitos o melhor jogador de sempre do clube e um dos melhores jogadores de sempre a passar por Portugal.
Em trinta anos, Pinto da Costa não acertou sempre – Octávio Machado? A sério?. E nem sempre estive de acordo com o Sr. Presidente.
Mas trinta anos volvidos, foram dezenas os momentos inesquecíveis que me permitiu festejar. Nem falo dos óbvios Prater, Gelsenkirchen, Sevilha, Viena ou Tóquio.
Falo de pequenas coisas.
Como ver o nosso clube ganhar duas vezes por 5-0 aos vermelhos (na Luz, primeiro e no Dragão depois). Como ter tido uma época inesquecível, mas não irrepetível como a do ano passado. Como ser tri, tetra e depois penta-campeão. Como passar o clube das galinhas depenadas como o clube com mais títulos em Portugal – algo absolutamente impensável há 20 anos atrás.
Por tudo isto que está para trás. Por tudo aquilo que, tenho a certeza, ainda nos vai permitir festejar, só tenho a dizer: muito obrigado, Sr. Presidente.
Para lá de todas as vitórias, de todos os títulos conquistados, de todas as taças em todas as modalidades, de todos os triunfos obtidos, quando nos pedem para nomear a vitória mais saborosa, é sem dificuldade que elegemos uma à qual todas as outras se subordinam: o orgulho de ser portista.
citação retirada de bibo-porto-carago