A entrevista e a personalidade do ano
A minha opinião pode ter mudado.
Ricardo Araújo Pereira, RAP para os amigos, humorista dos Gato Fedorento, foi eleito por uma publicação portuguesa a personalidade do ano e por isso foi entrevistado e tema de capa.

Até aqui nenhum problema nem nenhuma anormalidade.
Acontece porém que, RAP não foi tema de capa de uma revista qualquer.
A publicação em causa foi, nada mais, nada menos que a edição portuguesa da revista Playboy. Sim! A Playboy. Aquela em que é suposto mostrar umas mamocas, uns rabiosques e, com um pouco de sorte, mais que isso! Não acreditam? Cliquem na imagem acima!
Porque carga d’água se lembrou a Playboy portuguesa de trazer um gajo como RAP para a sua capa? Será que é desta que vemos RAP a nú? Será que ele se despe de preconceitos? Será que o target da revista foi ajustado para conquistar cota de mercado no segmento gay e ninguém nos avisou?
Não discordo da eleição de RAP para “personalidade do ano”. Estas eleições são o que são e valem o valor que cada um lhe quiser dar. O que RAP nunca deveria ter permitido era ter sido eleito nesta revista.
Não teria sido melhor a Playboy ter aproveitado a oportunidade e a eleição e lançar a Playgirl?